14 de outubro de 2015
Quando há alguns meses
achamos por bem desencadear uma campanha pela busca da redenção de valores
caros ao povo brasileiro, estávamos convictos de que a hora disso ser feito por
algum segmento nacional já tardava.
Hoje, quando julgamos que
nossa Campanha pela Moralidade Nacional alcançou os objetivos a que se propunha
dentro de seu espectro de possibilidades de atuação, somos forçados a admitir
que, infelizmente, estávamos certos em nossa análise do cenário brasileiro.
O brasileiro continua a
viver uma crise de valores que leva o País em direção a um precipício moral
capaz de atrasar nosso desenvolvimento em muitos anos, quiçá décadas. Não é tão
simples constatar a necessidade visceral do homem comum querer levar vantagens
na vida diuturnamente. Isto se tornou um câncer a corroer nas diferentes
camadas sociais, independente, inclusive, do grau de crescimento cultural.
O que fazer então?
Mais do que nunca há que se
criar e manter uma chama no seio da nossa sociedade a iluminar um caminho verdadeiro
de desenvolvimento sociocultural antes que econômico-financeiro. Há que se
trabalhar as mentes antes de querer qualquer progresso de ordem material. O
povo não vai melhorar com a cabeça que tem hoje e a tem por culpa das elites
que habitam esta Terra de Santa Cruz. Por conseguinte, as lideranças
brasileiras de todas as ordens têm que ter a hombridade e o sentido de
brasilidade necessário a resgatar nossa moral como povo. Faz-se necessário que
nossos homens públicos tenham a coragem moral de pensar no bem-comum antes de
vislumbrar sua locupletação com a coisa pública.
Muito tempo foi perdido na
busca pessoal em detrimento da pública. Esquecemos que o crescimento da
sociedade também é parte do nosso crescimento como pessoa.
A Campanha pela Moralidade Nacional
foi como o acendimento de uma pira na tentativa de trazer luz à escuridão de
valores que cercam nossa sociedade.
Como tal, atingiu seu
intento!
Foram mais de meio milhar de
adesões de preocupados brasileiros de Leste a Oeste e de Norte a Sul do País,
cinquenta crônicas de personalidades nacionais sobre o tema, além de palestras
com entusiasta assistência, restando-nos a certeza de que a Campanha tinha de
ter sido elaborada, como tantas outras que o Clube Militar encetou ao longo de
sua centenária vida e que, também, ocupou com beleza cívica invulgar o espaço a
ela destinado.
Como uma sentinela
diligente, o Clube Militar continuará na firme determinação de permanecer
atento à vida nacional e às suas vicissitudes, buscando colaborar para o
sucesso do verdadeiro crescimento da Nação Brasileira.
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